Prof. Dr. A. A. Bispo, Dr. H. Hülskath (editores) e curadoria
científica
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N° 12 (1991: 4)
(Excerto)
Com letra de F.C.S. (?), Ruy Botti Cartolano ofereceu a seus pais
a marcha "São Paulo Invicto". Trazendo também os símbolos cívicos
de São Paulo na capa (os mesmos da marcha de Bellini Tavares de
Lima), são esses sobrepostos com a representação de um soldado
mirando o seu alvo com a arma. A idéia da redenção constitui o
cerne da mensagem. As "bandeiras" iriam sair em busca de louros,
para alcançar a redenção; morreria a parte melhor de São Paulo,
sem tremer, e, assim, reviveria este os grandes feitos esquecidos
do passado. São Paulo seria na guerra invicto tal como sempre
fora na paz. O "Povo Bandeirante" deveria ir avante, sempre avante,
vencer com fé pelo bem do Brasil. Seria da energia paulista que
o Brasil esperaria o seu grande futuro:
"É da tua força, / oh! Povo Paulista / Que o Brasil hoje espera a conquista / De um futuro radioso de gloria / Que lhe dara´s com a tua victoria."
Menos elaborada que outros hinos da época, a marcha de Ruy Botti Cartolano inicia com um sinal militar. O autor, posteriormente, tornar-se-ia conhecido particularmente por hinos (c/ J.C. Caldeira Filho, Canta Mocidade, Hinos e Cânones), obras didáticas no âmbito do relacionamento da Educação Moral e Cívica com a Educação Musical (c/ Judith Pereira, Cantando Espalharei por toda Parte) e do Canto Orfeônico (Regência, Coral, Orfeão e Percussão).