Prof. Dr. A. A. Bispo, Dr. H. Hülskath (editores) e curadoria
científica
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N° 05 (1990: 3)
Fernando Augusto da Silva e Carlos Azevedo de Meneses, Elucidário
Madeirense
Fac-símile da edição de 1946 (Segunda edição notavelmente acrescentada.
Comemorativa dos Centenários da Independência e da Restauração
de Portugal, mandada fazer pela Junta Geral do Distrito Autónomo
do Funchal, I, 1940; II, 1945, III, 1946), 3 volumes. Funchal:
Secretaria Regional de Turismo e Cultura, Direcção dos Assuntos
Culturais, 1984. 431 pp. (I), 469 pp. (II), 440 pp. (III). (Prefácio)
"Uma pequena luz na noite", Joel Serrão.
Essa reedição da obra já clássica dos estudos madeirenses é também de grande utilidade para os interessados em questões musicais (verbeetes "Cancioneiro de Resende", I, 233-235; "Música", II, 415-420; "Órgão de Santa Clara", III, 20-21). Espera-se que a sugestão de Joel Serrão referente a uma futura "História da Emigração Madeirense" que completaria o Elucidário possa vir a ser realizada tam´bem do ponto de vista musical: "Numa primeira fase, a irradição para as praças marroquinas, para os Açores, para as Canárias; depois, a emigração para o Brasil e para Angola, no século XIX; e, na época contemporânea, além do tradicional expatriamento para o Brasil, a procura, em qualquer parte do vasto Mundo, de trabalho, escasso no estreito rincão natal: Estados Unidos da América, Demerara, ilhas do Hawai, Curaçao, Venezuela, África do Sul, países europeus e, até, a longínqua Austrália".
(A.A.B. )
Nossos compositores 1900-1040: Dados biográficos de compositores
Joinvillenses
Arquivo Histórico de Joinville (Diretora: Raquel S. Thiago). Nossos compolsitores 1900-1940: Dados biográficos de compositores joinvilenses. Joinville: Prefeitura Municipal de Joinville, Fundação Cultural de Joinville, 1987, 16 pp.
Livrete para a exposição "Nossos compositores- 1900-1940". Biografias de Alfredo Herkenhoff (Joinville 1882 - Cachoeiro do Itapemerim 1953), compositor de "Amor", "Amaflor", fundador da Escola de Música de Itapemerim; Anita Kohlbach (Joinville 1910-1964), regente da orquestra "Marabá"; Beneval Sancho Moreira (Joinville 1881-1944, compositor de "Alzira"; Curt Hagemann (Blumenau 1924-Guajará-Mirim 1972, compositor de "Fantasia", "Crepúsculo"), Ernani Lopes (Florianópolis 1902 - Joinville 1979), compositor do dobrado "Grupo Escolar Cons. Mafra"; Pepi Prantl (Schwaz 1895- Bludenz 1951), compositor da opereta "Os Gêmeos" e da ópera "Yara", e Rodolfo Kohlbach (Münchenbernsdorf 1866-Joinville 1925), obras no jornal "Harmonia", por ele editado e que atuou também em Santos.
Simbolismo e música: Interesse por questões sinestésicas no Brasil
Questões relativas a um relacionamento entre cor e som tem despertado interesse no Brasil. Excetuando-se reflexões de cunho estético ou literário mais genérico (por exemplo Mário de Andrade, "Fantasia de Walt Disney", 1941, O Baile das Quatro Artes, São Paulo, 1963, 69-83), tais questões foram discutidas em cursos de escolas de música, em laboratórios de criatividade (Conservatório Musical do Jardim América, 1970-1972) e em experiências músico-terapêuticas.
Sob uma perspectiva de caráter mais científico, foi alvo de estudos na área de Psico-Acústica de faculdades de Arquitetura, nomeadamente na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo.
No Rio de Janeiro, o compositor Jorge Antunes (autor de "Ambiente I" para fita magnética, luzes e objetos, incenso e alimentos, entre muitas outras obras) salientou-se na experimentação criativa nesse campo, fundando em 1965 o Centro de Pesquisas Cromo-musicais. Há anos, a Profa. Dra. Maria de Lourdes Sekeff, Livre-docente do Instituto de Artes do Planalto da UNESP vem tecendo considerações a respeito em palestras e publicações.
Segundo essa pesquisadora, "a relação Som-Cor processa-se sobretudo a nível perceptual, a nível de paralelismo funcional, de "modalidades intersensoriais", ou seja, a nível psicológico. Assim considerando, infere "que existe uma real correspondência entre a música de Villa-Lobos e as cores, entre a música de Villa Lobos e a pintura, e essas semelhanças, afinidades, aproximações e correspondências são construídas e induzidas pelo mestre, através da exploração de uma técnica pessoal de concepção do universo musical, exploração que concebe a música como Obra de Arte Total (manuscrito da autora).
Em trabalho digno de nota, M. de L. Sekeff traduziu agora capítulo pertinente do livro "Musique et Symbolisme" (Paris, 1988) de Roger J. V. Cotte, Vice-presidente da Sociedade Brasileira de Musicologia.
(A.A.B.)
José da Veiga Oliveira, Johann Sebastian Bach: A plenitude do
Gênio
São Paulo, 1986. 63 pp. ill.
O autor, membro titular e fundador do Instituto Brasileiro de Filosofia, da Academia Paulistana da História, da Sociedade Brasileira de Musicologia, renomado crítico e eminente personalidade da vida musical de São Paulo, tenciona, neste ensaio, "significar a importância do legado artístico de Johann Sebastian Bach no contexto da cultura musical do Ocidente" (pág.5). Nele procura desenvolver os mesmos temas que serviram de base à conferência proferida a 10 de abril de 1985 no Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. 35 anos após a publicação do número especial da revista Intercâmbio dedicado a J.S.Bach (VIII/4-6, 1950) lançou-se, com o presente estudo, uma obra brasileira condigna da literatura internacional especializada.
Luiz Tatit. A Canção, Eficácia e Encanto
São Paulo, 1986, 86 pp.
Conteúdo: I- Identidade da canção; II- Eficácia da canção; III-
Persuasão figurativa; IV- Persuasão passional; V- Persuasão decantatória;
VI- Decorrências; Bibliografia comentada.
Esta publicação faz parte do estudo "Por uma semiótica da canção popular", cuja primeira parte foi editada como trabalho de mestrado em 1982 apresentado à Universidade de São Paulo (FFLCH).
Instituto de Investigação Científica Tropical, Museu de Etnologia. Os Instrumentos Musicais e as Viagens dos Portugueses
Textos: Domingos Morais. Selecção e legendas: José Pedro Caiado, Lisboa, 1986. 78 pp.ill.
Livrete sucinto para a exposição que acompanhou a realização de um colóquio em Lisboa.
Artur Nunes Marques. Crônicas e palavras
Cachoeira, 1985, 79 pp.
Breves menções a respeito da vida musical de Cachoeira e Salvador.