Timbre ABE

Prof. Dr. A. A. Bispo, Dr. H. Hülskath (editores) e curadoria científica
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No. 91 (2004: 5)


 

Monumento a Chopin. Praia Vermelha

 

Impressões, imagens e mitos

a posteriori:
reflexões motivadas pelo

Colóquio Internacional de Estudos Interculturais

2004

Academia Brasil-Europa

 

 

Chopinística e Chopinologia sob a perspectiva intercultural

29 de junho de 2004

 

Colóquio Chopinística BonnRealizou-se, no dia 29 de junho de 2004, um colóquio na Universidade de Bonn dedicado a Chopin e à sua relevância para os estudos culturais nas relações internacionais. Emprestou-se particular consideração aos elos entre a Europa e o Brasil.

O colóquio teve lugar no âmbito do seminário dedicado a Chopin do Instituto de Musicologia daquela universidade e teve o apoio do Instituto de Estudos da Cultura Musical do Mundo de Língua Portuguesa. A Escola de Música de Remscheid colaborou com a parte artística, com a participação de Sueli Heider e seus alunos.

O objetivo do seminário, no qual o colóquio se inseriu, era o de tratar do desenvolvimento histórico e do estado atual da pesquisa chopiniana na Polonia, na Europa em geral e nos Estados Unidos, sobretudo considerando-se os seus paradigmas teóricos e as novas tendências do pensamento e da análise.

A questão que se colocou foi a de que modo a pesquisa chopiniana se insere na nova orientação teórico-cultural que marca a musicologia, em especial a assim-chamada "nova musicologia", e de que forma novos questionamentos dos estudos culturais podem ser aplicados à pesquisa de Chopin.

Considerando-se o papel extraordinário de Chopin na recepção músico-cultural na América Latina do passado, onde as suas obras influenciaram muitos compositores e deixaram marcas no desenvolvimento estilístico de muitas nações, resolveu-se realizar um colóquio que tematizasse essas questões.

O seminário e o colóquio foram preparados com visitas a instituições na Polonia. A decisão de realizar-se o colóquio foi tomada durante o Colóquio Internacional de Estudos Interculturais, realizado em março de 2004 no Rio de Janeiro, quando se realizou uma visita à estátua de Chopin na Praia Vermelha. Esse monumento foi inaugurado no dia 1 de setembro de 1944, possui um profundo sentido simbólico para as relações entre a Polonia e o Brasil por ter sido levantado à época da destruição de Varsóvia, como salientado na época por Tadeu Skourowski, representante da Polônia no Brasil:

:"Hoje Varsóvia é uma grande mancha de sangue no mapa da Europa.
Tudo o que lá recordava Chopin caiu por terra: a vetusta Catedral, cujo órgão lhe revelou as maravilhas do som; os teatros, em que êle deu seus primeiros concertos; a Igreja de Santa Cruz, que guardava a urna com o seu coração. Tudo foi pulverizado". (Salvatore Ruberti, O Coração de Chopin, Correio da Manhã, 6 de fevereiro de 1949; republicado em programa do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, 1949)




A recepção e assimilação estilística de Chopin no Brasil foi considerada pelos participantes com relação à obra de vários compositores. Uma particular atenção foi dedicada a Ernesto Nazareth. Com base em análises, procurou-se demonstrar evidências estilísticas comprobatórias da presença chopiniana na sua linguagem.

Entretanto, como bem se salientou, análises do texto musical não seriam suficientes para uma apreciação adequada da influência de Chopin sob o ponto de vista cultural.

As conotações de sua personalidade e de sua obra, as relações de sua história de vida com as circunstâncias políticas da época influenciaram de tal forma a sua imagem que o compositor e a sua obra assumiram um significado que transcende a esfera propriamente sonora .

Uma das tarefas de uma pesquisa musicológica de orientação cultural seria a de detectar e analisar a função de Chopin e de sua música em diferentes meios culturais, em concepções e, sobretudo, quanto a seu papel simbólico em períodos críticos da história política.

Vinculando-se com a história de uma nação subjugada, oprimida, vivendo no exílio como emigrante, unindo-se a círculos sociais e intelectuais inovativos de sua época, Chopin foi muito mais do que mero compositor de salão como algumas vezes é considerado. A sua recepção em países da América Latina é muito mais significativa do que em geral suposto.

Critérios de Tomaszewski

Um dos pontos de partida da discussão foi a obra sobre Chopin e a sua época, de Mieczyslaw Tomaszewski (Frédéric Chopin und seine Zeit, Regensburg: Laaber, 1999, ISBN: 3-89007-448-0). Considerando a história da recepção da música de Chopin, esse autor faz a distinção entre Chopinofania, Chopinística e Chopinologia. Segue, aqui concepções de Hans Heinrich Eggebrecht.

Sob o aspecto de uma Chopinofania, o autor salienta que, após a sua morte, a recepção da música de Chopin apresentava diferenças nos vários países e círculos sociais. No decorrer do tempo, a fascinação pela sua música alcançou cada vez mais novas áreas. No século XIX, os países que maior interesse demonstraram pelo compositor foram, ao lado da Polonia, a França e a Rússia. No começo do século XX, a esfera de seu cultivo já abrangia a América do Sul, o Japão e alguns países do Extremo Oriente.

A cronologia permite que sejam constatadas várias fases da recepção. Os contemporâneos davam o principal acento ao romantismo e ao poético. Na fase pós-romântica, a atenção se dirigiu a determinados conteúdos expressivos, tais como aqueles subsumidos sob o termo polonês zal. A sua obra foi vista como modêlo da música nacional, sobretudo na Rússia, Tchequia, Espanha e Noruega. Na Polonia, a sua obra foi considerada como um símbolo, como portadora de uma mensagem patriótica. Isso levou ao surgimento de composições segundo gêneros chopinianos. Em fase posterior, salientou-se o aspecto moderno e expressionista da sua obra, sobretudo os Scherzi. Seguiu-se uma voga de interpretações hermenêuticas e metafóricas.

Monumentos a Chopin foram levantados em várias localidades. Na época de entre-guerras, com a reação neoclássica, houve uma mudança de modêlos de pensamento. Paralelamente a um gradativo abandono de interpretações semânticas e emocionais aumentou um interesse pelo domínio técnico e formal. Nessa época ter-se-ia iniciado uma Chopinologia no sentido estrito da palavra. Foi a época de comentários de um Alfred Cortot (1933) e do início de uma Chopinística. Líder do ideal da realização de Concursos Chopin na Polonia foi Karol Szymanoski e, na França, Édouard Ganche.

A recepção chopiniana após 1945 foi marcada pela ação da meios de comunicação que facilitaram a difusão das obras do compositor . Ter-se-ia agravado um processo de superficialização, de perda da introspecção. O aspecto artístico da virtuosidade passou a ser visto como principal em concertos, concursos e festivais dedicados a Chopin. Alphons Silbermann, que tentou estudar o fenômeno da popularidade não usual da música de Chopin a partir de um ponto de vista sociológico, denominou-o de "ídolo de ouvintes de música clássica" (1963).

Falta, porém, estudos mais pormenorizados nos diversos países para que se possa chegar a resultados mais fundamentados no concernente à preferência chopiniana segundo tipos de mentalidades, esferas sócio-culturais ou mesmo segundo sexos. Também ainda não é possível considerar de forma diferenciada culturalmente o surgimento de associações dedicadas a Chopin em todo o mundo. No calendário da International Federation of Chopin Society encontram-se registrados também sociedades brasileiras em Curitiba e Brasília (1986), ao lado de sociedades em Sapporo e Toronto (desde 1973), Lima (1975), Miami (1978), Hannover e Lyon (1980), Gandava (1981), Nápoles e Kopenhagen, Tucson e Minneapolis (1984), Hanoi, Warnsveld, Havanna, Mar del Plata e La Paz (1985), Manilla e Montevideo (1986), Bangkok, Washington e Wollongong (1987), Nagoya, Tokoku, Kansai, Cottbus, Phoenix, Buenos Aires (1988), Seul, Sydney, Godolo, Caserta, Tel Aviv, Ankara e Casablanca (1989), Mexico, Santiago, Taipei e Zagreb (1990), e Texas, Belgrado e Berna (1991).

Chopinística

Quanto à Chopinística, Tomaszewski considera tradições de interpretações de obras de Chopin, primeiramente aquelas transmitidas pelos seus discípulos. Analisa então o processo diferenciador dessas tradições sob a influência do temperamento e caráter de gerações posteriores de intérpretes e de estilos da época.

A questão que aqui se coloca diz respeito ao campo de tensões criado pela fidelidade à tradição e por novos desenvolvimentos estilísticos. Sob essa designação pode-se considerar também a posição de Chopin na vida de concertos e os pianistas considerados como chopinistas. Entre êles há sobretudo aqueles vistos como herdeiros da tradição romântica, tais como A. Cortot, W. Malcuzynski e A. Harasiewicz e aqueles que teriam enriquecido essa tradição sem rompê-la, como Artur Rubinstein ou Martha Argerich. Sob o aspecto da Chopinística considera-se também a questão das "escolas" de interpretação, tais como a polonesa, determinada inicialmente pelos próprios discípulos de Chopin, a russa, a francêsa, a americana, a de outros países europeus e de países extra-europeus, ou seja escolas sul-americanas e as do Extremo Oriente.

Contrastantemente com relação a escolas orientais, a concepção íbero-americana dirige segundo Tomaszewski a atenção à inscrição do intérprete na obra. Ter-se-ia a impressão que os grandes chopinistas dessa esfera cultural, tais como M. Bloch (Mexico), M. Argerich e N. Goerner (Argentina) e o brasileiro Artur Moreira Lima se expressariam a si próprios através de Chopin.

Chopinologia

Sob o ítem de Chopinologia, o autor salienta que uma preocupação musicológica com Chopin e a sua música teve início com François-Joseph Fétis, com a entrada relativa a Chopin na sua Biographie universelle des musiciens, de 1837. Os trabalhos de pesquisa da vida e da obra de Chopin, das características de sua música e de seu carácter foram influenciados pelas respectivas tendências da musicologia. A sua intensidade dependeu da história e da atmosfera da recepção, diferenciando-se nos diferentes países. Naqueles de língua alemã ou inglêsa, dominaram estudos sobre a forma de sua obra ou trabalhos analíticos. Em estudos da área latina predominaram estudos biográficos.

Em países da Europa Central e do Leste, o interesse por alguns períodos de sua criação dependeu muito de tendências do pensamento estético. Um primeiro período, pré-científico, positivista, foi o da coleção de fontes e de informações. Ponto alto dessa fase foi a época do Centenário de Chopin. No período entre as guerras mundiais, a pesquisa se concentrou em determinados aspectos da análise. Após a Segunda Guerra, a Chopinologia entrou num período de particular florescimento e diversificação, podendo-se distinguir 3 fases: uma caracterizada por uma intensificação de monografias analíticas, outra pelo predomínio de uma Chopinologia sociológica orientada historicamente, com a tentativa de adaptá-la à estética do realismo socialista, e, por fim, aquela posterior a meados dos anos 60, quando o interesse na obra de Chopin manifestou-se no surgimento de novos grupos de trabalho, de novos temas e métodos de investigação em todo o mundo. A musicologia anglo-americana abriu aqui um novo capítulo com a utilização de aportes analíticos da fase pós-Schenker. No âmbito alemão, o interesse dirigiu-se a problemas de estilo e de gênero. Em conferências musicológicas, refletiu-se sobre a situação da pesquisa; a problemática da recepção foi o centro das atenções em eventos de Paris (1983) e de Dijon (1991). Tudo indica que a Chopinologia no âmbito da Musicologia entrou numa nova fase em fins do século XX. Tem-se cada vez mais a consciência de que os métodos de análise e interpretação já não são suficientes. (op. cit. pág. 288-300)

Centenário de Chopin 1949Recordando a "Atualidade de Chopin" de Mário de Andrade

Sob o ponto de vista do Brasil, procedeu-se a uma releitura da "Atualidade de Chopin" (1942), de Mário de Andrade (in O Baile das Quatro Artes, São Paulo: Martins, 1963, 135-165), considerando-o no contexto nacional e internacional da época e analisando-a segundo os critérios propostos por Tomaszewski . Salientou-se a relevância desse texto para a musicologia no Brasil e para os estudos de Chopin no âmbito global. Além dessas perspectivas disciplinares, considerou-se o texto na sua significação para a história cultural e das relações culturais em geral.

A "Atualidade de Chopin", dedicada a Ciro Brisola, surgida em tempos de guerra, representou nada menos do que a aula inaugural de Mário de Andrade de seus cursos de História da Música no Conservatório Dramático e Musical de São Paulo. O autor afirma, de início, não querer fazer qualquer análise técnica aprofundada, mas apontar para o significado humano e "utilitário" de Chopin nas circunstâncias da época: Chopin é um dos gênios "que não só crescem com o correr dos anos e se depuram em sua significação artística, mas a certos momentos da história são como que redescobertos em sua significação humana e utilitária" (pág. 137). Aponta que, no passado, fora preciso combater visões sentimentais que, na verdade, deturpava a realidade de Chopin. Também seria um fato que virtuoses internacionais abusavam dos valores comoventes do gênio em recitais Chopin, "que nada mais são que um desserviço classista e uma interpretação falsa e despudorada do inventor do Esquerzo dramático" (loc.cit.). Cada vez mais, porém, Chopin se afirmaria "em nosso culto como um dos mais puros, mais exclusivamente musicais de todos os músicos, e também como um dos mais intensamente humanos, mais generosamente servidores". (pág. 138)

Ponto alto da aula de Mário de Andrade foi o da inserção de Chopin na atualidade político-cultural internacional da época:

"Neste momento difícil e trágico da vida humana e também da arte que vivemos, se acaso examinamos com olhos mais atentos a manifestação da arte em Chopin, nos surpreende o quanto ela é atual, o quanto ela nos deve servir de exemplo e de lição, para que sejamos artistas verdadeiros e puros artistas. Neste sentido, talvez Chopin seja o maior, o mais exatemente artista de quantos gênios nos propõe a arte da música. Por isso Chopin é atualíssimo. (...) Tôda a sua biografia artística é o milhor padrão do artista íntegro, o milhor roteiro a seguir para o intelectual tão covarde, tão escravo, tão conformista dos tempos de agora." (pág. 143)

"Mais uma vez, em nossos dias horrendos, a Polônia se vê reduzida a um destino de escravidão. Mas assim como hoje ela é um símbolo da escravidão que pesará definitivamente sobre nós todos, se tivermos a cobardia de nos deixarmos vencer; assim os prantos e a revolta de Chopin se universalizaram simbòlicamente num sentimento unânime e de todos, o amor da terra, a desgraça maldita que causam as opressões. Nisto reside a atualidade simbólica de Chopin. Nisto êle será sempre atual, pelo menos enquanto estalarem, na torturada sociedade humana, os gritos dos escravizados e o chicote do opressor.
Chopin está conosco mais que nunca nesta hora da humanidade. Chopin serviu a vida em sua arte e mais que nunca a sua arte é atualíssima em seu sentido espiritual. A sua revolta é a nossa, a sua causa, a nossa causa. (...)"
(pág. 165)

Centenário da morte Chopin no Rio de Janeiro, 1949

No decorrer do colóquio, considerou-se outros aspectos do cultivo de Chopin no Brasil. Deu-se particular atenção à Comemoração de Chopin na Temporada Lírica Oficial de 1949 do Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Em memória do centenário da morte do compositor, o concessionário da temporada lírical oficial, Luiz Laurent Mariosa, montou a ópera "Chopin", de Giacomo Orefice (1865-1922), com texto de Angiolo Orvieto, uma singular produção que revivia uma iniciativa de Gabriel D'Annunzio.

O interesse histórico-cultural desse evento do Rio de Janeiro diz respeito sobretudo à recepção de Chopin em círculos italianos e às relações culturais entre a Itália e o Brasil. Sem a colaboração da Condessa Rina Cataldi Martinelli, os cenários não poderiam ter sido realizados. O bem elaborado e substancioso programa do evento foi possibilitado por Antonio Luca Sannuti. Os textos de Salvatore Ruberti aqui publicados, embora partindo também da constatação da surpreendente atualidade de Chopin ("Uma ópera composta sobre melodias do Grande Gênio Polonês", Diário da Noite, 13 de junho de 1949), testemunham perspectivas totalmente diversas daquelas da aula de Mário de Andrade.

Poderia, assim, o evento ser incluido na fase de difusão pós-1945 descrita por Tomaszewski? Uma análise dos anúncios comerciais publicados por ocasião desse Centenário no Rio de Janeiro, sobretudo de artigos de luxo, poderia de fato revelar singular superficialização e comercialização da obra e do vulto de Chopin segundo os critérios de Tomaszweski. Também essas expressões, porém, assumem interesse para estudos culturais e sócio-culturais direcionados segundo outros enfoques teóricos. Como discutido, não é irrelevante que se haja produzido um prato de porcelana com efígie do compositor no Rio de Janeiro, em homenagem de Samuel Babo e da Casa Arthur Napoleão, ou a comparação da harmonia na música de Chopin com perfumes:

"Em Chopin, encontrará a divina harmonia dos sons. Em Cinelandia, a inconfundível caracteristica dos perfumes de bôa qualidade. Jourbelle é uma fragancia nova e muito fina e é um perfume Cinelandia..."

Particularmente sugestivo para interpretações culturais foi o texto publicado pela RCA Victor S.A., promovendo a rádio-vitrola "Emperor", em anúncio de A.L. Sannuti e C. Mendes Junior:

"Chopin Continua... Mãos de artista revivem, neste momento, a música imortal de Chopin. Um século se passou sôbre a morte do gênio e hoje, mais do que nunca, é viva a glória do compositor polonês. Chopin continuou. Continua. Continuará. E mesmo em seu lar, a qualquer momento, as melodias criadas por Chopin podem tomar corpo na interpretação dos maiores artistas do nosso tempo, enchendo a sua vida de espiritualidade e de emoção. Os discos RCA Victor - Sêlo Vermelho - oferecem-lhe as mais belas páginas de Chopin revividas pelos maiores intérpretes, como Brailowsky, Iturbi, Rubinstein, Horowitz."

Entretanto, tudo indica que uma análise cultural deveria ser ainda mais profunda. O evento refletiu o singular intuito de recuperação da iniciativa de Gabriel D'Annunzio, inclusive com a citação explícita de um de seus textos de 1901. Os estudos culturais necessitariam aqui considerar as circunstâncias especiais dos círculos italianos no Brasil e suas rêdes de contactos com a Itália e, em particular, os pressupostos e as conotações político-culturais do culto a G. D'Annunzio no Brasil.


(...)

G.R.

 

Observação: o texto aqui publicado oferece apenas um relato suscinto de trabalhos. Não tendo o cunho de estudo ou ensaio, não inclui notas e citações bibliográficas. O seu escopo deve ser considerado no contexto geral deste número da revista. Pede-se ao leitor que se oriente segundo o índice desta edição (acesso acima).

 

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