Prof. Dr. A. A. Bispo, Dr. H. Hülskath (editores) e curadoria científica
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N° 61 (1999: 5)


 

Congresso Internacional Brasil-Europa 500 Anos
Internationaler Kongreß Brasil-Europa 500 Jahre

MÚSICA E VISÕES
MUSIK UND VISIONEN

Colonia, 3 a 7 de setembro de 1999
Köln, 3. bis 7. September 1999

Sob o patrocínio da Embaixada da República Federativa do Brasil
Unter der Schirmherrschaft der Botschaft der Föderativen Republik Brasilien

Akademie Brasil-Europa
ISMPS/IBEM

Pres. Dr. A. A. Bispo- Dir. Dr. H. Hülskath

em cooperação com/in Zusammenarbeit mit:

Deutsche Welle
Musikwissenschaftliches Institut der Universität zu Köln
Institut für hymnologische und musikethnologische Studien

 

UNIVERSIDADE DE COLONIA
INSTITUTO DE MUSICOLOGIA

Prof. Dr. Dietrich Kämper

 

Na qualidade de diretor em exercício do Instituto de Musicologia da Universidade de Colonia apresento a todos as minhas melhores saudações. Elas valem sobretudo aos muitos convidados de Portugal e do Brasil, aqui presentes em tão elevado número. Desejo saudá-los de forma particularmente cordial, já que o nosso instituto tem mantido há muitos anos contactos estreitos com os seus países, até mesmo relações de amizade, tanto a nivel de professores como de estudantes, tanto do ponto de visto científico como artístico. Nós damos o mais alto valor a esses contactos e estamos felizes em constatar como eles se frutificam neste congresso.

O encontro com o espaço cultural brasileiro oferece ao europeu sempre impressões fortes e surpreendentes. Não é só o tamanho da República Federativa do Brasil que impressiona o europeu, tão acostumado com pequenos estados. É sobretudo a diversidade cultural desse país o que nos impressiona. O musicólogo, em particular, defronta-se com um patrimônio musical que revela influências dos indígenas, da Europa e da África e que se mesclaram de forma incomparável. Nestes dias vamos certamente muito aprender a respeito dos caminhos pelos quais se processou essa mescla, dos processos complexos de assimilação e transformação na formação da cultura musical nacional do Brasil. Tudo indica que é sobretudo a Etnomusicologia que encontrará aqui uma grande gama de tarefas, se essa observação pode ser feita por um historiador. Também a musicologia histórica, porém, tratando agora de um capítulo ao qual me dedico, tem aqui muito a fazer, sobretudo quando se trata das relações recíprocas altamente frutíferas do século XX. Justamente Colonia, uma cidade de renome no campo da música nova, e como tive a oportunidade de constatar, transformou-se nos últimos anos em palco vivo de relações teuto-brasileiras.

Mais uma vez, portanto, saúdo a todos da forma mais cordial. Desejo-lhes muito sucesso para o desenrolar dos trabalhos do Congresso e resultados enriquecedores tanto do ponto de vista científico quanto humano.

 

 

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