Prof. Dr. A. A. Bispo, Dr. H. Hülskath (editores) e curadoria
científica
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N° 01 (1989: 1)
(Excertos)
Manuel Valença. O Órgão na História e na Arte
Prefácio de Gerhard Doderer. Braga, 1987, 327 pp., glossário,
modelo de inquérito, descrição de algumas espécies bibliográficas,
sumário em inglês, bibliografia, ilustrações.
Conteúdo: I) Aspectos da situação da arte organística em Portugal;
II) Origens e evolução do órgão (Breve esboço histórico)); III)
Introdução aos mecanismos do órgão; IV) Registação: A arte de
comunicar na linguagem sonora do órgão; V) COmo se cuida dos órgãos.
O autor desse livro é conhecido por várias publicações de natureza musicológica e, em especial, organística ("O último Mestre de Capela do Convento de Mafra, Fr. João da Soledade", Colectânea de Estudos, Braga, 1951; "O Arquivo Musical da Real Casa e Igreja de S. António à Sé, Lisboa", Colectânea de Estudos, 2a. Série, Ano IV, Braga, 1953; "No Bicentenário de L. van Beethoven", Boletim da Sociedade de Estudos de Moçambique, Separata, 1971; "Uma análise das características musicais de seis canções chopes", Miscelânea Luso-Africana, Lisboa, 1975; "O órgão Rieger e a música sacra em Montariol", Braga, 1979; "A arte organística em Braga nos séculos XVI-XIX", Itinerarium, Braga, 1984; "O orgão de Bom Jesus", Braga, 1985).
O livro, como apresentado pelo renomado musicólogo Prof. Dr. Gerhard Doderer, não pretende ser um estudo especializado, mas sim satisfazer a todos aqueles que nele procurem encontrar uma sólida introdução na matéria. O livro surge "numa altura em que o tratamento bibliográfico das várias áreas da arte organística assume uma importância particular" em Portugal, dada a criação da "Comissão da Defesa e Recuperação dos Órgãos Portugueses" na Secretaria da Cultura (Portaria 155/87).
(A.A.B.)
J.M. Bettencourt da Câmara. A Música para Piano de Francisco Lacerda
Biblioteca Breve, 11. Lisboa: Instituto de Cultura e Língua Portuguesa, 1987. 171 pp. Cronologia da Obra para Piano de Francisco de LAcerda, Índice segundo os trechos para piano de Francisco de Lacerda, Bibliografia. Distribuição comercial: Bertrand, Apartado 37, Amadora, Portugal.
Conteúdo: I) Marcos duma apredizagem musical; II) A obra pianística da maturidade.
O autor procura inserir a informação relativa à música para piano do compositor português no contexto da biografia do seu autor, procurando dar ao trabalho um objetivo prático. A elaboração do estudo foi acompanhada pela edição da obra pianística de Francisco Lacerda (1869-1934); o mesmo pretende o autor realizar com as obras para canto e piano do compositor açoriano.
(A.A.B.)
Teresa e J.M. Bettencourt da Câmara (ed.). João Caetano de Sousa e Lacerda. Cartas a Francisco de Lacerda
Introdução, fixação do texto e notas por Teresa e J.M. Bettencourt da Câmara. Angra do Heroísmo, 1988. 323 pp.
Com esta publicação, a Secretaria Regional da Educação e Cultura dos Açores dá início a uma nova série de obras dedicadas à divulgação da obra do maior músico açoriano. A correspondência publicada do letrado João Caetano de Sousa e Lacerda (1829-1913) com o seu filho mais novo assume particular interesse pelos dados referentes à tragetória deste último. Francisco de Lacerda abandonou a ilha de S. Jorge para realizar estudos secundários em Angra do Heroísmo, na Ilha Terceira, dirigiu-se em 1888 ao Porto e, depois, a Lisboa e Paris.
(A.A.B.)
Martha Haug. Reza de São Benedito na Quaresma
Boletim de Leitura da Associação Brasileira de Folclore, 6 - São
Paulo, 1989. 21pp.
Conteúdo: I) Introdução; II) O lugar e a comunidade; III) O santo;
IV) O ritual; V) A palavra; VI) Descrição da reza; VII) Considerações
finais.
Detalhada pesquisa folclórica em Chapada dos Guimarães, Mato Grosso, com referências de interesse para o estudioso da cultura musical popular.
Maria Celia Machado. Heitor Villa-Lobos: Tradição e renovação na música brasileira
Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1987. 185 pp. Ilustrações, exemplos
musicais, documentos anexos, bibliografia.
Conteúdo: I) Villa-Lobos: Uma visão prospectiva na cultura; II)
Por que o antagonismo cultural?; III) "O meu livro é o Brasil":
Apresentação e análise de documentos selecionados; IV) Observações
finais: "A consciência artística como pré-requisito da liberdade
artística".
A autora, professora adjunta da Escola de Música da UFRJ, pretende "através de uma análise documental dos manuscritos de Villa-Lobos, evidenciar a polaridade intrínseca ao processo cultural que se objetiva, muitas vezes, como uma luta entre a tradição e a renovação, entre as forças reprodutoras e as forças criadoras da cultura" (p.7).
O trabalho é introduzido por uma apresentação substanciosa do Prof. Dr. Guilherme Figueiredo, dividia em duas partes: I) Villa-Lobos, auto-retrato; II) Villa-Lobos, o educador.
Segundo o apresentador, a autora "mostra como se insere na cultura brasileira a figura de um artista que, não sendo um culto, no sentido vulgar da palavra, nem um erudito, no seu sentido mais pedante, foi a mais autêntica expressão de um sincretismo cultural de seu país" (p. XI).
(A.A.B.)
Robert Stevenson. "Hispanic american music trasury (1580-1765)"
Inter-American Music Review VI/2 (1985). 105 pp.
Conteúdo: Introdução, Música: Juan de Araujo ("Aqui aqui Valentones
de nombre"; "Ay andar a tocar a cantar a baylar", "Dixit Dominus",
"Los coflades de la estleya", "Oigan escuchen atiendan", "Ut queant
laxis"); Cirstóbal de Belsayaga ("Magnificat Sexti toni"); Manuel
Blasco ("Ventezillo traviesso", "Versos al organo con duo para
chirimias"); José Cascante ("Vate vate las alas"); Roque Ceruti
("A cantar un Billancico"); Roque Jacinto de Chavarría ("Fuera
fuera haganles lugar"); Antonio Durán de la Mota ("Fuego, fuego
que Juan de Dios se abrasa", "Laudate pueri Dominum").
O editor da revista - a mais qualificada publicação existente sobre a música na América Latina - salienta, na sua introdução, o significado exemplar do trabalho de Cleofe Person de Mattos no movimento de edição de obras do passado latino-americano. (A.A.Bispo)
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