Prof. Dr. A. A. Bispo, Dr. H. Hülskath (editores) e curadoria científica
© 1989 by ISMPS e.V. © Internet-edição 1999 by ISMPS e.V. © 2006 nova edição by ISMPS e.V.
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A Revista Brasil-Europa: Correspondência Euro-Brasileira é publicação da

A revista é publicada na sede européia da organização - Akademie Brasil-Europa (www.akademie-brasil-europa.org) - pelo I.S.M.P.S. e.V., entidade de utilidade pública, registrada na Alemanha, em 1985.

A publicação está dividida em duas séries:

Observação bibliográfica: A primeira edição eletrônica do órgão foi divulgada como Revista da Akademie Brasil-Europa, de título Correspondência Musicológica Euro-Brasileira. Abreviadamente, foi também denominada de Correspondência Musicológica. Esses títulos levaram a mal-entendidos, sugerindo delimitações culturais (akademie como termo alemão) e disciplinares (musicologia) que não correspondem à natureza do órgão e das organizações respectivas. A segunda edição é publicada agora com o título abreviado e mais preciso de: Revista Brasil-Europa: Correspondência Euro-Brasileira. A alteração, decidida por ocasião do Congresso Brasil-Europa: 500 anos (1999) e inserida, na época, em registros Web, somente pode ser efetivada em 2004. Para mais elucidações vide abaixo o ítem "Questões de denominação".

A Revista Brasil-Europa: Correspondência Euro-Brasileira apresenta relatos de eventos, projetos e trabalhos em andamento. Publica artigos que possam oferecer subsídios para estudos e trabalhos de pesquisa e trechos de textos publicados de forma completa em livros impressos pela editôra da organização. Comenta a realização de seminários, simpósios, congressos, cursos e outros eventos de interesse específico. Divulga e comenta publicações, partituras e gravações. Oferece resumos de obras e de revistas especializadas.

A Revista Brasil-Europa: Correspondência Euro-Brasileira não é vinculada a órgãos governamentais, a entidades partidárias ou confessionais e a fundações estranhas a seu círculo de apoio e financiamento pró-fundação específica.

A revista foi a primeira publicação de sua natureza, dedicada a temas Euro-Brasileiros ou à Euro-Brasilianística, e o primeiro órgão fundado por iniciativa brasileira e portuguesa dirigido a leitores de língua portuguesa de todas partes do mundo. Ela possui uma rêde abrangente de correspondentes e conselheiros especializados em diversos países.

A Revista Brasil-Europa: Correspondência Euro-Brasileira não é comercial, não aceita matérias pagas e não inclui propaganda e reclames.

Os seus autores e editores não recebem remunerações e honorários.

A sua orientação está a cargo de um corpo interdisciplinar de especialistas devidamente legitimados academicamente.

Estudiosos de todas as disciplinas, pertencendo ou não à Academia Brasil-Europa e aos institutos respectivos, estão cordialmente convidados a enviar estudos, relatos e notícias de interesse científico-cultural para a divulgação pelo órgão, assim como obras para resenhas. Para a publicação, ouvir-se-á o parecer da curadoria. Os textos devem ser originais e impressos com exclusividade. Não serão considerados textos ou anúncios de eventos publicados em outros órgãos de divulgação eletrônica. A publicação é gratuita.

Atenção: Esta revista e as organizações correspondentes não devem ser confundidas com outras iniciativas que passaram a utilizar denominações similares.

 

Histórico da Revista Brasil-Europa: Correspondência Euro-Brasileira

A criação de um órgão de intercâmbio e de diálogo internacional de natureza interdisciplinar dedicado a questões culturais e teóricas foi projeto desenvolvido pelo departamento de publicações do Movimento Nova Difusão, sociedade fundada e registrada em São Paulo, em 1968. Com base nos debates teóricos relativos a processos comunicativos, de informação e mídia da Nova Difusão, rediscutidos em vários simpósios e foros internacionais, a publicação do órgão foi decidida no Forum Brasil-Europa de estudos Euro-Brasileiros, levado a efeito pelo I.S.M.P.S. e.V. em 1988, sendo o projeto apresentado ao público e às instituições acadêmicas em solenidade realizada no Schloß Burg (Solingen/Alemanha), sob o patrocínio da Embaixada do Brasil e, a seguir, em Portugal (Madeira), em outros países europeus e no Brasil. O projeto guiou-se pelo conceito então pioneiramente desenvolvido de Euro-Brasilianística como designação de um campo de estudos distinto daqueles dos estudos bi-laterais (teuto-brasileiros, ítalo-brasileiros etc.), da Lusitanística e da Brasilianística. Como o duplo nome do órgão sugere, dá-se atenção especial à reciprocidade: Brasil-Europa e Europa-Brasil.

Questões de denominação

Para evitar-se o conceito de cultura espiritual (como termo paralelo à cultura material) e o de ciências humanas, na tradição latina, ou de ciências do espírito (Geisteswissenschaft), na tradição alemã, optou-se, na época da fundação do I.S.M.P.S. e.V., pelo uso de expressões relacionadas a antigas concepções simbólicas (muso-cultura) e à tradição do sistema disciplinar das artes liberais, no qual a música constituía parte integrante (quadrivium). Utilizou-se, por isso, o termo "Musikkultur" e, em adaptação, cultura musical, subentendendo-se que se trataria aqui primordialmente de estudo cultural ou culturológico (em alemão: musikwissenschaftlich geleitete Kulturforschung). Foi nesse sentido amplo do termo, justificado pela etimologia e por determinadas correntes de pensamento científico-cultural e filosófico que se empregou o nome de"Musicologia". Nessa acepção da disciplina como ciência eminentemente cultural (cultural Musicology) e ciência cultural de orientação musicológica ou baseada em reflexões músico-culturais, a publicação serviu de veículo de informações para a Sociedade Brasileira de Musicologia, de 1989 a 1992. Entretanto, essa denominação deu origens a mal-entendidos, uma vez que o termo Musicologia, no sentido empregado, exige constantes e amplas considerações teóricas e filosóficas para distingui-lo do sentido comum que possui no seu uso generalizado. Embora esse uso reduzido e indevido do termo no sentido de Musicografia já fosse considerado criticamente em eventos da década de setenta (Prof. Dr. F. Curt Lange), procurou-se durante três décadas recuperar a amplitude conceitual da designação Musicologia. Cedendo porém à força dos fatos, decidiu-se evitar o termo, excluindo-o gradativamente de títulos de publicações e eventos.